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domingo, 10 de agosto de 2014

Espelho, Espelho Meu...

             Ultimamente venho refletindo sobre a vida, sobre meus traumas, minhas alegrias, meus motivos para ser feliz, minhas atitudes, coisas que normalmente eu não conseguiria analisar sozinha e ainda não consigo...
            Esse ano sinto que tirei para me perder e juro que nunca me senti tão perdida, é engraçado isso, pois eu sempre me achei tão dona da razão, achei que sabia o que queria e desejava para a minha vida e iludidamente quem eu sou, mas a verdade é que eu não sei de nada, não sei mais o que quero... a única coisa que não duvido é do meu gosto musical porque de resto não há mais certeza alguma. 
            Eu não tenho mais certeza da imagem que vejo no espelho, aquela garota refletida simplesmente não representa quem eu realmente sou. Confesso que sou altamente de lua, mas quem não é? Durante vários dias, meses talvez, me olhei no espelho e não vi o que desejava, certamente ainda não vejo...
                Não desejo ser julgada única e exclusivamente pela minha aparência, assim como não julgo unicamente as pessoas que escolho para fazerem parte da minha vida por esse pequeno pré-requisito socialmente tão importante. Também não serei hipócrita de dizer que a aparência é completamente irrelevante, porque não é, quantas e quantas vezes não me deparo com o pensamento da "menina má e mimada" que existe dentro de mim, mas esse é um lado que todos nós temos, é instintivo, porque a beleza é algo cativante.
            Andei com desejo de não ser mais uma na multidão, mas quando desejamos ser diferentes, entretanto não existem tantas outras pessoas que desejam ser diferente e terminamos na mesma categoria de pessoas diferentes que elas? Nos tonando apenas mais um, só que em um classificação diferente?
            Eu sempre me senti diferente das outras pessoas, não mais uma garota de senso comum, não mais uma adolescente bobinha, não mais uma garota triste... mas alguém realmente diferente. Não sei como mostrar pro mundo que sou diferente e duvido que a maioria das pessoas saiba. Mas existe uma coisa chamada sociedade, que no fundo quer que sejamos mais um na multidão e que dita as regras dizendo "ser diferente não é bom, o diferente é ruim",  o que acabou gerando em nós o medo de sermos diferentes, mas todo mundo teme ser igual, ninguém quer ser SÓ mais um...
            Eu sempre me senti amarrada às convenções sociais e ainda sinto a pressão que essas amarras exercem sobre mim, eu queria agradar aqueles que me amam, não queria desapontar ninguém, não queria sofrer a pressão que aqueles que resolvem quebrar essas amarras sentem porque escolheram ser quem realmente são, porque nem sempre o mundo é exatamente legal com eles.
            Hoje eu me sinto sufocada dentro da menina que sou, me sinto sufocada por tentar por tanto tempo agradar as pessoas e me manter o mais invisível possível, me sinto uma farsa, me sinto aprisionada... O problema de pessoas como eu, é ser apaixonada pelo "8 ou 80", nós gostamos do extremo das coisas, eu tenho problemas em dosar as coisas para não me ver perdida mais uma vez em uma versão de mim mesma que não me representa completamente e mais uma vez me frustrar com minha imagem no espelho.           
             Hoje eu posso dizer que não suporto ser o que as outras pessoas querem que eu seja, hoje eu sinto mais vontade de ser dona de mim mesma, mais eu que o resto do mundo, afinal de contas ninguém pode ser como eu, mas é extremamente fácil se tornar como todo mundo. Hoje eu sinto uma certa irritação com o nível em que cheguei e com o buraco que cavei, que por sua vez vai ser muito difícil de escalar, mas não impossível.
           
Continuem a seguir o coelho, não sabemos o que ele nos reserva...

Alice ^^

domingo, 11 de maio de 2014

Escolhas...

           

           Você já se sentiu atraído por um amor proibido? Daquele tipo de amor que vai te mostrar um mundo completamente novo e diferente de tudo que você já imaginou e de certa forma desejou?
            O grande problema com esse tipo de amor é que todo mundo sabe que é errado, inclusive você mesma. As pessoas te dizem para se afastar dessa pessoa porque sabem que ela vai te fazer mal, mas como diz o ditado: "O que é proibido é mais gostoso".
            E aí você começa a pensar se todas essas pessoas tem razão, se essa pessoa vai realmente te fazer mal ou se estão somente generalizando, colocando esse amor proibido no mesmo saco que todos os amores proibidos com finais tristes estão.  Mas a dúvida persiste enquanto você se afasta dessa pessoa, as vezes por mais que você queira é difícil se afastar, é tão difícil que na maioria das vezes o elo tem que ser quebrado aos poucos, porque se você tirar o band-aid de uma vez só vai doer. Ao mesmo tempo faz com que você não crie tantas expectativas como quando você corta os laços aos poucos, não gera tantas dúvidas. Afinal, quando você corta os laços aos poucos a cada dia você se envolve um pouquinho mais do que no dia anterior e assim gera um ciclo vicioso de dor.

            Eu como boa masoquista que sou, não consigo quebrar meus laços de uma vez só, eu detesto me afastar das pessoas, sinto que estou perdendo mais uma pessoa em minha vida e já não restam muitas, então eu reluto em deixá-las partir. Reluto em deixar que o mundo de possibilidades e descobertas seja mais uma porta fechada em minha vida.

            Todos somos forçados a fazer escolhas em nossas vidas, se não simplesmente estagnamos no mesmo lugar. O grande problema é o enorme Talvez que surge sempre que temos que escolher entre dois ou mais caminhos. Meu antigo professor de filosofia nos fez refletir sobre esses diversos Talvez que surgirão ao longo de nossas vidas. Ele nunca vai nos deixar porque a vida é feita de escolhas, algumas fáceis e outras nem tanto.
            Envolvimentos emocionais nunca geram escolhas fáceis. É infinitamente mais fácil ajudar os outros a fazerem suas escolhas do que ajudarmos a nós mesmos. Quando vemos pessoas passando por determinas situações sempre pensamos que sabemos exatamente o que faríamos no lugar desta pessoa. Eu sempre fui uma pessoa muito imparcial, sempre que via alguém em uma determinada situação eu sabia exatamente o que faria no lugar da mesma. Só que quando você é realmente essa pessoa sempre há envolvimentos emocionais e esses envolvimentos não nos fazem pensar com clareza.

           
               Eu tenho a tendência a achar que todo mundo é bom, eu sempre tento acreditar no melhor das pessoas com quem me envolvo e nem todo mundo tem exatamente esse lado. Eu já me magoei muitas vezes a ponto de saber que muitas vezes acreditar nisso é um problema, a humanidade está cada vez mais insana, mais cruel e muito mais egoísta a cada dia.
             Nesse momento me sinto perdida porque tudo indica que não devo confiar nessa pessoa, todas as pessoas que me amam e que estão ao meu redor me pediram para que eu me afastasse definitivamente e por mais que eu queira não consigo deixar de pensar se ele é exatamente o vilão da minha história ou se por vivermos tantas histórias terríveis temos a tendência de achar que todas serão. Se eu olhar para trás em meu passado e em todas as pessoas que passaram pela minha vida eu não confiaria nele de forma alguma, mas se ele não for como todo mundo? Se ele for diferente? Mas se ele se mostrar como todo mundo, terei que lidar com todas as consequências de ter escolhido ficar com ele e elas podem ser terríveis.


Beijos, Confusa Alice ^^

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vivendo de "Maravilhas"...

                  
            
             Eu acho engraçado o fato de que as pessoas não nos contam como a vida é complicada... talvez porque no fundo desejamos que mesmo que a nossa tenha sido, acreditamos que a vida das gerações posteriores sejam menos complicadas.
            Eu me senti sozinha a vida toda, sempre me senti a criação ímpar irônica do universo, ou seja, a pessoa que supostamente seria criada para me ajudar a passar por essa vida, simplesmente foi esquecida no papel. Todo mundo tem aquela pessoa que pode contar sempre, seja ela um amigo, um namorado ou mesmo um irmão, a gente sente quase como se essa pessoa fosse nossa, criada especialmente para nos dar uma base na vida e vice e versa. Sabe quando as pessoas pensam em uma pessoa e automaticamente pensam em uma outra que sempre está com ela, é isso, essa é a pessoa que balanceia seu carma do universo
            Na minha vida eu sempre procurei essa pessoa, essa pessoa só minha, essa pessoa única, o que de certa forma te torna uma pessoa um pouco mais frágil. Eu cheguei a me envolver com pessoas que não me faziam tão bem assim, mas havia um certo desespero em se sentir preenchida e você se deixa levar, coloca venda nos olhos com relação a pessoa que está na sua frente. Acho que de certa forma enfeitamos a pessoa acreditando que ela é muuuuuuuuuuuito mais do que ela realmente é.
            O problema em colocar a venda em nossos próprios olhos é que uma hora a fantasia acaba e a venda que estava lá a tanto tempo nos é arrancada de forma brusca, a luz chega a nos cegar de tão ofuscante e nos agride de uma forma tão profunda que tamanha é a dor que sentimos. E aí você se pergunta: Como EU não vi o que estava acontecendo diante dos meus olhos?
            Sabe, se iludir é tão mais fácil do que enfrentar de frente aquilo que se passa em nossas vidas, é mais fácil fantasiar uma vida que não vivemos com uma pessoa que não conhecemos e pensarmos que somos felizes e que essa pessoa nos faz bem. Nós mentimos tão bem para nós mesmos que em um determinado momento começamos a acreditar que o nosso pequeno País das Maravilhas é real.
            Mas só Deus sabe o quanto é difícil se desprender desse vício, eu fiz isso tantas vezes em diversos tipos de relacionamentos que eu tive, mesmo tendo plena consciência que isso não me faz bem, eu sei... eu realmente sei. Todas as vezes em que tentei me iludir e seguir com a minha fantasia só me machuquei mais, mas com a fantasia não nos sentimos sozinhos, sentimos que teremos de alguma forma alguém pra quem voltar - sim é uma citação de Mulan, mas é o que todos desejamos . Só que temos essa pessoa em nossa vida até determinado ponto e depois nos vemos mais solitários ainda porque tivemos a falsa sensação de que éramos preenchidos.
            Eu desejo com todas as minha forças que isso não se repita comigo, eu não quero mais viver em meu mundinho de fantasia com alguém que nem se quer é de verdade e muito menos ter que sofrer quando esse mundinho desabar, porque ele sempre desaba... não temos muito como fugir do inevitável.


Beijos, Alice ^^

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Retrato

Olá meus lindos e lindas, esse é um dos poemas que eu mais gosto, ele foi escrito pela Cecília Meireles e retrata muito bem o que as vezes eu e muitos de vocês sentem ao olhar no espelho, espero que vocês gostem ^^




Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
Em que espelho ficou perdida a minha face? 

Beijos, Alice ^^ 

Bem Vindos Ao Meu Pequeno País das Maravilhas

"Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era,mas acho que já mudei muitas vezes desde então." - Lewis Carroll (Alice in Wonderland)

Olá meus lindos e lindas ^^
Eu sou a Alice, esse não é meu nome, mas é quem eu me sinto.
Eu decidi fazer esse blog para poder expressar as coisas que eu sinto já que não sou muito boa em falar, mas tenha facilidade para dizer tudo o que sinto escrevendo.
A minha cabeça é turbilhão e as vezes é difícil pensar com todos esses pensamentos em minha mente. Tecnicamente meu blog vai funcionar como minha Penseira particular sim, eu sou fã de Harry Potter, onde despejarei meus pensamentos para ter uma perspectiva melhor.
Desejo que todos se sintam bem vindos em meu pequeno País das Maravilhas!!!

Beijos, Alice ^^